PR-323 recebe serviços de conservação entre Cianorte e Umuarama 15/09/2021 - 13:48
O Governo do Estado, por meio do DER/PR, está investindo cerca de R$ 10 milhões para revitalizar o pavimento da PR-323 em um trecho de 79,45 quilômetros. Mais de 235 mil moradores serão beneficiados.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está realizando melhorias em 79,45 quilômetros da PR-323, entre Cianorte e Umuarama, na região Noroeste do Estado. São serviços de remendos, microrrevestimento, melhorias no sistema de drenagem e sinalização horizontal, garantindo mais segurança e conforto para os usuários.
Além de Cianorte e Umuarama, as melhorias vão passar pelas cidades de Tapejara e Cruzeiro do Oeste, beneficiando mais de 235 mil habitantes, e todos os condutores e passageiros do tráfego de longa distância que cruzam a PR-323.
“Com mais essas melhorias, temos frentes de trabalho atuando em cinco pontos diferentes da PR-323, somente no trecho entre Maringá e Iporã. São as duplicações em Doutor Camargo e Umuarama, o novo viaduto em Água Boa, distrito de Paiçandu, e os 24 quilômetros de novas terceiras faixas em segmentos críticos. Mais de R$ 200 milhões em investimentos para o Noroeste do Paraná, melhorando e modernizando o principal corredor logístico da região”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.
O trecho está contemplado no lote 11 do programa Conservação e Recuperação com Melhorias do Estado do Pavimento (Cremep) do DER/PR, tendo início no km 215,47, em Cianorte, no entroncamento com a PR-082 e a Avenida Paraíba, e seguindo até o km 294,92, em Umuarama, no início da pista duplicada. Os serviços devem prosseguir até maio do ano que vem, e tem um investimento estimado de R$ 10 milhões.
CONSERVAÇÃO – O programa do DER/PR inicia as melhorias no pavimento pela execução de remendos superficiais e remendos profundos, de acordo com a necessidade. Os remendos profundos resolvem problemas na base ou sub-base do pavimento, enquanto os remendos superficiais substituem o revestimento danificado da pista.
Na sequência, será executado o microrrevestimento, em que uma mistura asfáltica a frio é aplicada sobre o pavimento após serem sanadas as patologias existentes, tendo função preventiva contra o desgaste natural e ação do clima, bem como melhora da aderência dos pneus à pista. No caso deste trecho da PR-323, essa camada varia entre 8 milímetros a 1,6 centímetro.
O Cremep prevê também serviços de drenagem longitudinal ou transversal, para rebaixar águas subterrâneas que poderiam danificar a base ou sub-base do pavimento, e o desconfinamento lateral de bordo, em que é removida uma camada superficial de solo ao lado da pista, facilitando o escoamento de água e preservando as condições da rodovia.
Após essas intervenções é realizada a sinalização horizontal do trecho, com pintura de linhas e faixas no eixo e bordos da pista.
O lote 11 do Cremep atende 400,89 quilômetros de rodovias, incluindo trechos em Campo Mourão, Nova Cantu e Mariluz. O investimento somente neste lote é de R$ 68,2 milhões.
TRABALHO – A equipe de trabalho permanece diariamente na rodovia das 9h às 17h30. O trânsito fica em meia pista no local, que conta com toda a sinalização temporária necessária para alertar e orientar os condutores, que devem seguir com cautela redobrada em pontos com obras.
CONCESSÃO – Está previsto no novo programa de concessões rodoviárias, sendo elaborado pelo governo federal, a inclusão das rodovias entre Maringá e Guaíra, prevendo trechos da PR-323, PRC-272 e BR-272. Entre os investimentos planejados está a conclusão da duplicação de todo o trecho entre os dois municípios, ainda nos primeiros dez anos de vigência do contrato, aumentando a segurança e o potencial de desenvolvimento da região.
“Enquanto os editais das novas concessões estão tramitando, o DER/PR permanece realizando serviços de conservação para atender aos usuários da PR-323, bem como executando as obras de duplicação e ampliação da capacidade do trecho. Garantimos mais segurança ao usuário e não permitimos que a rodovia vá a leilão sucateada”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.
As obras serão retiradas da lista de investimentos previstos na concessão, abrindo a possibilidade para negociar redução tarifária ou a inclusão de outras obras no contrato.